Vamos contar hoje a história de um casal de dentistas e professores da UFES, que sempre se preocuparam com o que fariam na aposentadoria. E para nossa alegria a atividade escolhida foi o cultivo de cafés especiais!
Eduardo Batitucci e Gilda Grasselli visitaram mais de 80 propriedades até escolherem uma onde seria o refúgio deles. O local escolhido foi em São José do Alto Viçosa (Caxixe), bem do ladinho da nossa torrefação em Venda Nova do Imigrante-ES.
No Sítio Dei Fiori , a lavoura está a 1.160 metros de altitude, perfeito para quem busca investir em um arábica superior. E eles estudaram muito até chegar no protocolo para o café especial, que foi baseado em vários estudos, onde verificaram a necessidade de plantar na propriedade um cultivar indicado pelo Incaper. Com a orientação técnica especializada, pode escolher o cultivar, bem como organizar em curva de nível o plantio e demais necessidades para a implantação da lavoura cafeeira.
O café seleção deste mês é fruto da quinta colheita da propriedade e é a mais volumosa até agora e sem dúvida, resultado do trabalho de dois apaixonados por café!
Para o Eduardo o desafio de produzir café de qualidade é muito grande:
“A dificuldade está principalmente em mudar a cabeça da pessoa que já estava na roça, de que nós chegamos para implantar uma nova cultura, que exige uma série de princípios fundamentais. Portanto, encontrar um funcionário que atendesse às expectativas, foi bem demorado e depois de ter trocado várias vezes, hoje estamos com alguém que realmente gosta de café e tem o mesmo cuidado que nós. Assim, foi possível chegar em 2020 com um café de 87 pontos como este.”
Eduardo Batitucci
Com relação a região onde estão localizados, o Eduardo pontua um fator importante que é a altitude, mas ao mesmo tempo o clima possui umidade alta, o que pode ser um complicador na hora de secar o café. Já a chuva ocorre constantemente e por isso é considerada por ele um ponto positivo pois não houve necessidade de sistema de irrigação por exemplo. Resumindo, região possui boas condições de se chegar no café especial.
A pandemia não atrapalhou o trabalho deles, pelo contrário, acabou ajudando:
“Nos isolamos na propriedade em um momento chave e acompanhamos de perto as obras de implantação do lavador, do despolpador, do pilador e terreiro suspenso com controle de umidade. Tudo feito dentro dos padrões exigidos e com isso conseguimos a licença para operação que é extremamente burocrática de se conseguir.”
Eduardo Batitucci
Eles estão buscando aprimorar bastante o pós-colheita para chegar em cafés que ultrapassem 90 pontos. Além disso, querem montar uma pequena cafeteria no futuro, dentro da propriedade, para melhorar ainda mais a experiência para quem os visita.
Em se tratando do mercado de café especial, o Eduardo vê como em franco crescimento e prevê que continuará a investir muito ainda até conseguir o retorno que almeja em termos de qualidade e eficiência.
“O que posso garantir para vocês assinantes Have a Coffee é que nós tentamos fazer o melhor e conseguimos na nossa primeira grande safra, com todo o controle, uma pontuação boa e já sabemos onde podemos melhorar e vamos corrigir. Queremos chegar cada vez mais em um café superior que surpreenda. Além disso, posso garantir também que mesmo sem termos o selo de Orgânico, não usamos nenhum tipo de glifosato na lavoura, é tudo na roçadeira! O benefício para a saúde compensa o alto custo pois esses tipos de produtos são altamente cancerígenos.”
Eduardo Batitucci
A gente fica muito feliz com tanta notícia boa e trabalho de alto nível realizado neste café que chegará em breve nas casas dos nossos clientes e amigos!
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